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terça-feira, 27 de novembro de 2012

TOMUS LEONIS - TEXTOS EM LATIM E PORTUGUÊS


LATIM - (TRADUÇÃO LOGO A SEGUIR)

Cum enim Deus et omnipotens Pater creditur, consempiternus eidem Filius demonstratur; in nullo a Patre differens, quia de Deo Deus; de Omnipotente omnipotens; de Aeterno natus est coaeternus; non posterior tempore, non inferior potestate, non dissimilis gloria, non divisus essentia. Idem vero sempiterni Genitoris unigenitus sempiternus natus est de Spiritu Sancto et Maria virgine“. Quae nativitas temporalis illi nativitati divinae et sempiternae nihil minuit, nihil contulit, sed totum se reparando homini qui erat deceptus inpendit, ut et mortem vinceret et diabolum qui mortis habebat imperium sua virtute destrueret. Non enim possemus superare peccati et mortis auctorem, nisi naturam nostram ille usciperet et suam faceret, quem nec peccatum contaminare nec mors potuit detinere. Conceptus quippe est de Spiritu Sancto intra uterum virginis atris, quae illum ita salva virginitate edidit, quemadmodum salva virginitate concepit. ... (DH DH  290-291)
An forte ideo [Eutyches] putavit Dominum nostrum Iesum Christum non nostrae esse naturae, quia missus est ad beatam Mariam angelus ait: "Spiritus Sanctus superveniet in te, et virtus Altissimi obumbrabit tibi, ideoque quod nascitur ex te sanctum vocabitur Filius Dei [Lc 1,35]; Ut quia conceptus virginis divini fuit operis, no de natura concipientis fuerit caro concepti. Sed non ita intelligenda est illa generatio singulariter mirabilis e mirabiliter singularis, ut per novitatem  crationis proprietas remota sit generis; fecunditatem virgini Sanctus Spiritus dedit, veritas autem corporis sumpta de corpore est, et "aedificante sibi Sapientia domum" [Prv 9,1] "Verbum caro factum est, et habitavit in novi" [Jo l1,14], hoc est in ea carne, quam sumpsit ex homine, et qual spiritus vitae rationalis animavit.
(c. 3)Salva igitur proprietate utriusque naturae et in unam coeunte personam, suscepta est a maiestate humilitas, a virtute infirmitas, ab aeternitate mortalitas, et ad resolvendum condicionis nostrae debitum natura inviolabilis naturae est unita passibili: ut, quod nostris remediis congruebat, unus atque idem «mediator Dei et hominum, homo Christus Iesus» [1 Tim 2,5] et mori posset ex uno, et mori non ex altero. In integra ergo veri hominis perfectaque natura verus natus est Deus, totus in suis, totus in nostris  - nostra autem dicimus quae in nobis ab initio Creator condidit et quae reparanda suscepit; nam illa, quae deceptor intulit et homo deceptus admisit, nullum habuerunt in salvatore vestigium ... (DH 293) Propter hanc ergo unitatem personæ in utraque natura intellegendam et filius hominis legitur descendisse de cælo, cum Filius Dei carnem de ea virgine, de qua est natus, assumpserit, et rursus Filius Dei crucifixus dicitur ac sepultus, cum hæc non in divinitate ipsa, qua Unigenitus consempiternus et consubstantialis est Patri, sed in naturæ humanæ sit infirmitate perpessus. (Il Cristo, II, 432).



PORTUGUÊS


Pintura do Papa São Leão Magno
De fato, quando se crê que o Pai é Deus e onipotente, o Filho demostra-se sempiterno juntamente com ele: em nada diferente do Pai, já que é Deus de Deus, onipotente do Onipotente; nascido do Eterno, é coeterno, não posterior quanto ao tempo, não inferior quanto ao poder, não diferente pela glória, não separado quanto à essência.
O mesmo sempiterno unigênito do Genitor sempiterno "nasceu do Espírito Santo e de Maria virgem". Este nascimento temporal em nada diminuiu-lhe o nascimento divino e sempiterno, nem, tão-pouco, nada lhe acrescentou; mas ele se dedicou todo a recuperar o homem, que tinha  sido enganado, com o fim de vencer a morte e destruir com sua força o diabo, que tinha o domínio da morte. De fato, não poderíamos vencer o autor do pecado e da morte se aquele que nem o pecado pôde contaminar, nem a morte o pôde deter, não assumisse a nossa natureza fazendo-a sua, 
Foi, de fato, concebido do Espírito Santo no útero da virgem mãe, que o deu à luz, permanecendo intacta a sua virgindade, assim como o concebeu com intacta virgindade...
Ou talvez [Êutiques] pensou que o nosso Senhor Jesus Cristo não teve a nossa natureza, porque o anjo mandado à bem-aventurada Maria, diz: "O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrira com sua sombra: por isso, o santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus [Lc 1,35] - como se a carne do concebido não fosse natureza da parturiente porque a conceição da virgem foi obra divina! Ao contrário, aquela geração singularmente admirável não se deve entender no sentido de que, pela novidade da criação, seja removido o que é próprio do gênero: foi o Espírito Santo que deu à Virgem a fecundidade, mas a verdade do corpo foi tomada do corpo e, "edificando a Sabedoria uma casa para si [Pr 9,1], "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" [Jo 1,14], isto é, naquela carne que tomou do homem e que o espírito da vida racional animou.
(cap.3) Assim, permanecendo intacta a propriedade de cada qual das duas naturezas, e convergindo elas em uma única pessoa, a humildade foi assumida pela majestade  a fraqueza, pelo poder, a mortalidade, pelo eternidade; e, para pagar o débito da nossa condição, a natureza inviolável uniu-se a natureza passível, para que - como convinha para nos remediar - o único e mesmo "mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus" [1Tm 2,5], por uma parte pudesse morrer e por outra não morrer. O Deus verdadeiro nasceu, portanto, numa íntegra e perfeita natureza de homem verdadeiro, inteiro no que é dele, inteiro no que é nosso - ora, chamamos nosso o que o Criador colocou em nós, desde o início e que ele assumiu para repará-lo; pois o que o enganador introduziu e o homem enganado admitiu não tem vestígio algum no Salvador...
Ele assumiu a forma de servo sem mancha do pecado, elevando o que é humano sem diminuir o que é divino, pois aquele esvaziamento no qual o invisível se ofereceu visível... foi um inclinar-se da misericórdia e não a falta de poder.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PARÁBOLA DO MAU ADMINISTRADOR EM FORMA DE CATECISMO

TUCK - Caso eu comecasse a venerar Maria.... mudaria alguma coisa em mim ???? Em minha Fé Cristã ????? no Cristianismo como um todo ?????




Venerar algum santo nada muda na vida da pessoa se não começamos a imitá-lo em suas virtudes. A verdade é esta, como dizia um garotinho: "Se este e aquele foi santo, por que também não eu?". (São Domingos Sávio).

Os santos não podem ser ignorados, desprezados e mesmo hostilizados, pois são exemplos a serem imitados.

Contra aqueles que ridicularizam nossa devoção aos santos que já habitam os tabernáculos eternos;

contra aqueles que que, contrariando os ensinos de Jesus, dizendo que os santos estão mortos, inconscientes, adormecidos;

contra aqueles que, refugando as revelações do Evangelho de N. S. J. Cristo, vivem afirmando que os santos nada podem, nada fazem, que estão impedidos de reinar e julgar;

contra aqueles que não os vê como amigos de Deus, mas como  seus concorrentes, etc.,
Afirma o Senhor Jesus:
OS TABERNÁCULOS ETERNOS

"Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos." (Lc 16,9) 




Que nos recomenda o Senhor nesta passagem? 

- Recomenda-nos tenhamos amizade com os moradores dos Tabernáculos eternos;

E o que são esses Tabernáculos Eternos?

- Se são eternos não se referem a nenhuma obra humana feita aqui na terra. Trata-se do céu, do lugar onde se pode gozar da visão beatífica de Deus, onde reina plena comunhão entre Deus e seus santos - anjos e homens.

Que quer dizer "no dia em que ela, a riqueza injusta, vos faltar"?

- Será o dia de nossa morte, quando seremos chamados a prestar conta de nossa administração aqui na terra junto ao justo juiz.

Mas o que significa "riqueza injusta"?

A RIQUEZA INJUSTA
- Por riqueza injusta se entendem todas as coisas de que dispomos nesta vida, as quais não nos pertencem, pois delas somente Deus é o legítimo proprietário: são os talentos a nós confiados, todos os bens materiais, culturais e espirituais que deveríamos utilizar não em nosso proveito, mas em proveito do próximo. 

- Pela parábola se nota que tais "amigos" eram devedores de Deus e que pouco depois já estavam na posse dos bens eternos. 

Como será que tais amigos obtiveram aqueles descontos, de nossa parte, com relação às suas dívidas para com nosso patrão? 

Foram sufrágios mediante orações e sacrifícios a seu favor. Então eles, quites com a justiça divina, obtendo a santidade sem a qual ninguém pode ver o Senhor (Hb 12,14), puderam ascender às moradas eternas. Eis aqui o purgatório, do qual, os hereges tanto mal falam!


Que legal, né?! Os santos nos podem ajudar, valendo-nos, no momento de que mais temos necessidade!!! Eles têm o poder de nos introduzir no Tabernáculos Eternos!


Por isso, muito nos vale a devoção aos santos, mormente à poderosíssima Mãe de N. Senhor (Lc 1,43).

Para Deus, reinar é servir  (Mt 20,26). Os santos, como todos os anjos, estão a serviço de Deus agindo em nosso favor.

Devo amá-los ou ser seus inimigos?

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

EUSÉBIO - O PECADO ORIGINAL NÃO RESPEITOU NEM A MÃE DO REDENTOR

A MENTIRA 
"Eusébio (260 ca. - 340) era contra a imaculada conceição de Maria, com efeito, disse: 'Ninguém está isento da mancha do pecado original, nem a mãe do Redentor do mundo. Só Jesus está isento da lei do pecado, apesar de ter nascido de uma mulher sujeita ao pecado' (Eusébio, Emiss. in Orat. II de Nativ.; citado por Teofilo Gay in op. cit., pag. 129)".

Índice das Mentiras

ONDE SE ENCONTRA

Nossa Resposta: 
Mais uma invenção protestante, como é do estilo deles...
Não se conhece obra alguma de Eusébio de Cesaréia com esse nome.
Veja a relação das 45 obras de Eusébio relacionadas por Harnack, "Altchrist. Lit.": 1. A Vida de Pânfilo.
2. Um antigo Martirológio.
3. Dos Mártires da Palestina 
4. A Crônica.
5. História Eclesiástica [10 livros].
6. Vida de Constantino (4 livros).
7. Contra Hierácles.
8. Contra Porfírio.
9. Preparatio Evangelica (15 livros).
10. Demonstratio Evangelica.
11. Preparatio Ecclesiastica.
12. Demonstratio Ecclesiastica.
13. Objeções e Defesas (2 livros).
14. A Teofania.
15. Da Genealogia dos Antigos.
16. 15 cópias da Bíblia (Eusébio narra na "Vida de Constantino" (4,36,37) como foi comissionado pelo imperador a preparar 15 cópias da Bíblia para uso das igrejas de Constantinopla).
17. Sessões e Cânones.
18. Uma edição da Septuaginta 19. Um comentário bíblico formado por: a) Interpretação etimológica dos vocábulos hebraicos nas Escrituras.
b) Cronografia dos Patriarcas da Judéia.
c) Uma planta de Jerusalém e do Templo.
d) Informações sobre os nomes e lugares nas Escrituras.
20. Nomenclatura sobre os Nomes dos Livros dos Profetas.
21. Comentários sobre os Salmos.
22. Comentário sobre Isaías.
23 a 28. Comentários sobre os diversos livros das Escrituras (perdidos) 29. Comentário sobre São Lucas (perdido).
30. Comentário sobre 1Coríntios (perdido).
31. Comentário sobre Hebreus (perdido).
32. Das Discrepâncias nos Evangelhos (2 livros).
33. Introdução à Teologia (perdido).
34. Apologia de Orígenes.
35. Contra Marcelo, bispo de Ancira.
36. Da Teologia da Igreja (restam apenas fragmentos).
37. Sobre a Festa da Páscoa (perdido).
38. Contra os Maniqueus (perdido).
39. Dedicação à Igreja de Tiro.
40. Carta a Constantino.
41. Da Sepultura do Salvador.
42. De Laudibus Constantini.
43. Oração dos Mártires.
44. Três Cartas: a) a Alexandre de Alexandria.
b) a Eufrásio.
c) à Imperatriz Constância.
45. À Igreja de Cesaréia.
500 ANOS DE MENTIRAS PROTESTANTES, AGORA BASTA !!! 

Fonte: Site veritatis -º- Índice das Mentiras

sábado, 17 de novembro de 2012

A OBRA DE CRISTO E A OBRA DE LUTERO



Azenilto G. Brito: - Eu não falei sobre adventismo DIRETAMENTE, reparou? Eu falei DIRETAMENTE sobre Lutero, e como os católicos interpretam errado a sua figura e o seu papel à frente do movimento que INICIOU (não ficou 'prontinho', mas foi um BOM INÍCIO, com questões fundamentais levantadas, como o tema fundamental da justificação pela fé), as suas virtudes e deficiências.














O "BOM INÍCIO", segundo o Azenilto, encetado por Lutero é uma obra que tem a característica admirável de se aperfeiçoar com o correr do tempo. Por ela o reformador demonstra, segundo a lógica protestante, ter uma genialidade incomparavelmente superior à de Cristo



A Obra de Lutero marcha inexoravelmente para a perfeição enquanto que a de Cristo,  percorrendo caminho inverso, arruína-se já a partir de 2.º século desabando-se por completo, quando finalmente os cristãos ganham a liberdade e quando até o poder perseguidor se torna cristão. 

Lutero, o mentiroso, glutão, bêbado, impudico, assassino e suicida é, pois, muito mais sábio e mais poderoso que Cristo!!!!!!!

Não deveria ser o contrário?

Por que o Espírito da Verdade teria abandonado a herança conquistada com o sangue de Jesus para assumir a Igreja edificada por um blasfemo? Acreditam os rebelados protestantes que Deus é efetivamente estúpido? Pois leiam o que escrevia o pai de todos eles:

"Certamente Deus é grande e poderoso, e bom e misericordioso, e tudo quanto se pode imaginar nesse sentido, MAS É ESTÚPIDO. (Id. Propos de Tables - no. 963, ed. De Weimar, I, 487) 

"Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão". (São João 16,13)


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A FORÇA DA PUREZA NO COMBATE PELA FÉ


São Casimiro da Polônia


A força da pureza no combate pela Fé




Esse jovem Príncipe polonês tornou-se um exemplo de cavaleiro cristão, modelo de castidade e baluarte da Igreja contra o cisma russo e a heresia protestante


Detentor de merecidos títulos de grandeza terrena como Príncipe da Polônia e Rei natural da Hungria, São Casimiro foi, entretanto, maior ainda por sua inteira submissão à vontade de Deus. Seguindo as pegadas de Nosso Senhor Jesus Cristo, procurou moldar sua alma segundo a fisionomia moral do Divino Redentor, tornando-se o primeiro santo jovem leigo da era dita moderna.
CASIMIRO IV - REI DA
POLÔNIA
Foi ele o segundo dos 13 filhos que teve Casimiro IV (1427-1492), Duque da Lituânia e Rei da Polônia, com a Princesa austríaca Elisabeth de Habsburgo, filha de Alberto II, Imperador do Sacro Império Romano Alemão. Casimiro nasceu em 3 de outubro de 1458, no castelo de Wawel, em Cracóvia.
Para a educação de seus filhos, Casimiro IV nomeou o polonês João Dlugosz (1415-1480), Cônego de Cracóvia, que se distinguia por grande saber e provada virtude.
Era costume na época colocar os príncipes sob a influência de professores filiados a correntes renascentistas. Por isso o jovem Príncipe Casimiro, que teve como mestre o italiano Filippo Bonaccorsi, cognominado Calímaco, o qual ensinou-lhe latim e retórica. Esse mestre passou a chamar o discípulo jovem divinizado, por causa de suas virtudes.
Visando sujeitar seu corpo às leis do espírito, Casimiro utilizava-se do cilício e da disciplina, jejuava e dormia em dura terra, em meio ao ambiente de frivolidade que as cortes renascentistas criavam. Com isso sua alma desprendia-se dos prazeres fáceis da vida mundana, lançando-se para celestes grandezas da perfeição cristã.

Contemplação dos mistérios da Paixão: fonte de fortaleza

A paz interior de sua alma manifestava-se na louçania e serenidade do seu semblante, afeito à contemplação. Mesmo com as ocupações inerentes ao seu alto cargo, não se esquecia que, além dos deveres de estado, mais ainda devia zelar pela honra do Divino Salvador, que padeceu cruéis sofrimentos por amor aos homens.
Sua alegria consistia em estar junto ao Sacrário para adorar Aquele que é o Soberano absoluto de todos os corações, tanto dos reis quanto dos súditos. Por isso, entrando nas igrejas, ajoelhava-se diante de Jesus Sacramentado, esquecendo-se de tudo quanto era terreno. Passava aí muitas horas da noite na contemplação dos mistérios da Paixão. Muitas vezes, não continha as lágrimas ao contemplar o Divino Crucificado, considerando as ofensas por Ele suportadas, ao mesmo tempo em que ardia em desejos de repará-las. Seu rosto ficava então inundado por uma luz sobrenatural.
Tinha muita caridade para com os necessitados de qualquer espécie: amparava os fracos, encorajava os oprimidos e levava o bálsamo de uma palavra cheia de afeto aos prisioneiros, enfermos e angustiados.
Se assim procedia em relação aos desvalidos, seu trato na Corte era igualmente exímio. Tinha tal aptidão para os estudos, que, aos 13 anos, proferiu primoroso discurso em latim, saudando o Legado Pontifício. Dois anos depois, com mesmo talento, homenageou o embaixador veneziano.

Baluarte contra o cisma russo e a heresia protestante

A pedido de seus partidários húngaros, esse casto e valente Príncipe, com apenas 13 anos de idade, em 2 de outubro de 1471 precisou armar-se como um verdadeiro guerreiro para conquistar a coroa de Santo Estêvão, à frente de um exército de 12 mil homens. Não lhe faltavam, por parte de sua mãe, os títulos dinásticos para depor o então Rei da Hungria.
PAPA SIXTO IV 
Do trono de São Pedro, Sixto IV, vendo que o perigo turco ameaçava a Cristandade européia, interveio no sentido de serenar os ânimos, evitando assim a dispersão das forças cristãs em lutas intestinas.
Mesmo tendo se submetido ao apelo do Papa, São Casimiro conservou o título de “senhor natural por direito de nascimento do reino de Hungria”.
Em suas terras, lutou valentemente para que a verdadeira Igreja fosse favorecida. Atacou duramente as heresias e os movimentos subversivos da época, tendo mesmo estabelecido um pacto de defesa antiturca com os Estados italianos.
Após a morte de Sixto IV, São Casimiro tornou-se inquebrantável escudo da verdadeira ortodoxia contra as heresias provindas da pseudo-reforma protestante e dos erros da igreja cismática russa. Acompanhou sempre seu pai na administração do reino bem como nas viagens que este empreendeu a reinos vizinhos. Por saber o latim, seu pai o utilizou em Danzig como intérprete no encontro que manteve com o Rei sueco Cristiano.
Aquela foi uma época em que se verificavam muitos confrontos do Rei polonês com os senhores feudais revoltados. Além disso, ferrenhos combates foram travados com os Cavaleiros da Ordem Teutônica, já em franca decadência, que foram obrigados a assinar um tratado de paz com o Reino polonês, mediante o qual cederam a este a Prússia Ocidental.

Fiel ao voto de castidade, não temeu a morte

Em 1483 ocupou-se da administração dos Ducados da Lituânia, preocupando-se sempre com o bem dos súditos.
Nessa ocasião que seu pai manifestou-lhe o desejo de que ele se casasse com a filha do Imperador alemão Frederico III. Tendo São Casimiro contraído tuberculose, os médicos julgavam que o casamento o curaria, pois acreditavam que a vida austera do jovem Príncipe era a causa da doença. Singular constatação! São Casimiro, porém, preferiu permanecer fiel a seu voto de castidade perfeita.
A tuberculose na época era uma doença incurável. Assim a moléstia agravou-se rapidamente e sua morte não tardou. Com os olhos postos numa imagem do Crucificado e invocando Maria Santíssima, ele a enfrentou com a serenidade de alma própria aos santos.
Recebeu com devoção os santos sacramentos, e em 4 de março de 1484 entregou sua alma ao Criador. Suas últimas palavras, depois de oscular com amor o crucifixo, foram: “Em vossas mãos, ó Jesus, entrego o meu espírito“. Sua alma, segundo testemunhas, subiu ao Céu em meio a grande luminosidade.

Corpo incorrupto e perfume: imagens de castidade perfeita

A morte o colheu aos 25 anos, em Gardinas, mas seu corpo foi enterrado na catedral de Vilnius, capital da Lituânia, na capela dedicada a Nossa Senhora.
O primeiro biógrafo do santo foi Zacarias Ferreri, enviado à Polônia a mando do Papa Leão X, para coletar dados sobre a vida de Casimiro, cuja santidade já era conhecida e confirmada por muitos milagres. Entre estes, destacam-se a cura de doentes incuráveis e a ressurreição de uma menina, natural de Vilnius.
O mesmo Papa Leão X canonizou São Casimiro em 1521.
Em 6 de agosto de 1604 — para gáudio e edificação dos fiéis católicos e glória de São Casimiro — sua sepultura foi aberta na presença de várias testemunhas. Devido a um milagre, seu corpo encontrava-se inteiramente incorrupto. As roupas também estavam intactas, apesar da umidade existente. Como admirável símbolo de sua castidade, o corpo exalava um agradável perfume. Encontrou-se também em seu peito o hino Omni die dic Mariae laudes animae [Minha alma, cada dia, dirija um canto a Maria], um dos mais belos cânticos da Idade Média, dedicado à Virgem Santíssima (Acta Sanctorum, Martii I, Parisiis, 1865).
Seu nome é glorificado no calendário litúrgico em 4 de março, quando, segundo velho costume, milhares de fiéis vão venerar suas preciosas relíquias em Vilnius.
Em 1943 o Papa Pio XII proclamou São Casimiro Patrono principal da juventude lituana em qualquer parte do mundo. É também Padroeiro da Polônia.


Sobre incorrupção do corpo - Passados 120 anos de seu enterro,   ao abrir-se seu sepulcro,  encontrou-se seu corpo incorrupto, como se  estivesse recém enterrado. Nem sequer seus vestidos haviam se deteriorado,  considerando-se  ainda que o sítio  onde encontrava-se seu sepulcro era extremamente úmido. Sobre seu peito foi encontrada uma poesia à Santíssima Virgem, que  mandou que colocassem sobre seu cadáver no dia de seu enterro.



Admirável na Terra, mais ainda no Céu

São famosas, ainda, as aparições de São Casimiro.
A primeira deu-se no ano de 1518 quando um grande exército moscovita estava prestes a dominar a cidade de Polotsk, baluarte na defesa da Lituânia, situada na confluência dos rios Dauguva e Palata. O fogoso exército lituano, composto de dois mil homens partiu intrépido para socorrê-la.
Entretanto o transbordamento do rio Dauguva impedia que eles alcançassem o inimigo, postado à outra margem. O que fazer? Enquanto estavam nesse impasse, os lituanos viram surgir um jovem cavaleiro montado em corcel branco, convidando-os a segui-lo rumo à outra margem.
Impelidos pelo entusiasmo, os lituanos seguiram o valente cavaleiro, e atravessando o rio num lugar propício atacaram os moscovitas, alcançando brilhante vitória. O cavaleiro da veste alva desapareceu como por encanto. Mas todos reconheceram nele São Casimiro, seu protetor.
Outra aparição ocorreu em 1654 ao comandante russo Sermetjev, que ocupara a cidade de Polotsk e transformara a igreja em estábulo. O Santo apareceu-lhe, increpando-o de tentar a Deus, que o puniria de modo exemplar.
As aparições de São Casimiro tornaram-se um símbolo da luta contra Moscou e a propagação da igreja cismática russa. Por esse motivo a Rússia czarista votava um ódio implacável ao Santo, cerceando-lhe o culto de todos os modos.
Uma frase em latim, alusiva a São Casimiro bem sintetiza a extraordinária vida do jovem Príncipe polonês neste mundo e sua gloriosa atuação após ter alcançado a bem-aventurança eterna: Casimiro, admirável na Terra, mais admirável ainda no Céu“.

Reflexão:

As  devoções  prediletas de São Casimiro eram a Sagrada Paixão e Morte de  Nosso Senhor Jesus Cristo  e  a  devoção a Maria  Santíssima.  Nestas devoções estava o segredo, porque  tão ciosamente guardava a  virtude da pureza. Quem tem  amor  a   Jesus  e Maria, deve  igualmente amar esta virtude  angélica, que é a  predileta da Mãe de  Deus e de seu  Filho. Se queremos nos aprofundar neste santo amor, deveríamos cultivar em nosso coração a Sagrada Paixão e  Morte de  Jesus Cristo.  Durante a quaresma, devemos  fazer uma leitura quotidiana de  um ou outro trecho da Sagrada Paixão. Quanto mais nosso espírito penetrar neste mistério de  amor, tanto mais  em  nossa alma se acentuará o desejo de servir unicamente a Deus, que tanto nos amou.

Fonte:

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A IGREJA CATÓLICA ADULTERA ESCRITOS DE CIPRIANO


Adulterações católicas nos escritos 
de Cipriano – Refutado


Que os católicos jamais adulteraram os escritos de São Cipriano ficará provado aqui, agora.

A gratuita acusação de que os católicos “adulteraram” tais escritos vem do jovem protestante que se acha “teólogo”, Lucas Banzoli, que deveria chamar-se ‘Lucas Cata’ devido o grande festival de cascatas, lorotas, potocas que difunde na internet a serviço do protestantismo.

Abaixo, transcrevo em vermelho, do seu blog, algumas de suas “doces” acusações e as refuto logo em seguida para que o Lucas vá dormir mais sabido. Começava ele acusando:

Que os “apologistas” católicos que existem por aí na internet são em maioria desonestos, e que agem covardemente por trás de seus fakes e de forma trapaceira, isso todo mundo já sabe. Já se foi a época de grandes sites católicos com respeito e prestígio no Brasil. Atualmente o que mais se vê são blogs administrados por indivíduos psicologicamente desequilibrados, desonestos e que consideram os protestantes como uma sub-raça, que tem que ser eliminada a todo e qualquer custo.

Por Fernando Nascimento




HERESIAS CATÓLICAS
Logo veremos quem é desonesto e age covardemente de forma trapaceira. Os sites e Blogs católicos estão cada vez mais bombando pela procura do povo em querer conhecer as lorotas protestantes desmascaradas, principalmente as do Lucas Cata, que se apresentava nas comunidades de Orkut como um fake que tinha com avatar o escudo do time paulista  São Paulo.

Nenhum indivíduo psicologicamente desequilibrado apagará dos registros da história que identifica quem, a qualquer custo, considerando os católicos inferiores, os perseguia e eliminava para apoderar-se de suas posses. Estes eram os protestantes. Confira:


FIM DA FARSA - O MARTELO DA MENTIRA
Célebre é a frase do pastor protestante nazista Friedrich Wieneke : “A paz só virá quando o último judeu se enforcar no último intestino do último vigário". Fonte: Report from Wieneke, “attacks on Pastors”, dated 9,1941 – (BA Koblens R 43 11/478ª, fiche 1, document 19).

TITANIC - Aos 100 anos do naufrágio -
Era proibido contratar católicos.
Eles chegaram ao pondo de proibir que católicos trabalhassem na construção do navio Titanic. O navio teve sua construção em Belfast, Irlanda do Norte, região de maioria protestante e extremamente anticatólica. Pouco antes da construção do Titanic, William James Pirrie, político de destaque na Irlanda do Norte e presidente da Harland and Wolff, empresa especializada em construção de navios, ordenou a proibição da contratação de trabalhadores católicos por pertencerem a uma “igreja papista e venenosa”. A medida foi aceita com grande entusiasmo e caso fosse descoberto algum católico trabalhando ilegalmente, este poderia ser espancado e perderia o emprego imediatamente.


TERRORISMO COMUNISTA
Oficial Polonês supliciado
Logo vemos que o Lucas faz vasto uso da máxima lenista que diz: “Xingue-os do que você é. Acuse-os do que você faz” (Lenin).

Prosseguia o jovem arauto de Lutero:

Além do ódio, um dos fatores que mais me chama atenção nesta nova onda de “apologistas” é a total desinformação e desonestidade. Como eles não sabem nada, divulgam tudo quanto é asneira encontrada na internet, sem terem o cuidado de averiguar se a informação é verdadeira ou não, o que lhes poderia poupar de passarem tanta vergonha.

Logo ficará provado por ‘a’ mais ’b’, quem é o desinformado e desonesto que vive publicando asneiras encontradas na internet, sem ter o cuidado de averiguar se a informação é verdadeira ou não, poupando de lhe passarmos a grande vergonha que se aproxima. E segue o Lucas Cata:

Um destes blogs, chamado “Cai a Farsa”, é administrado por um rapaz chamado Fernando Nascimento. Este não se trata de outra coisa senão de um covarde, que numa comunidade católica de debates não foi suficientemente capaz de debater comigo, e depois de ser humilhado teve que apelar para a exclusão e eliminação dos meus posts, e depois desta atitude covarde ainda disse que fui eu que “fugi” dele, para ver o tamanho da desonestidade do cidadão, que não tem a mínima capacidade de debater nem mesmo na comunidade criada por ele, onde ele manda e desmanda!

CAIAFARSA - TIRA O SONO DOS MENTIROSOS


Dizia Jesus Cristo: "o Diabo é o pai da mentira". Ao contrário do que calunia o Lucas, eu, Fernando Nascimento, de Recife-PE, nunca administrei o Blog “Cai a farsa” que tem tirado o sono de muito protestante mentiroso e tem batido Records de acessos em relação ao dia anterior. Também nunca postei uma única letra no “Cai a farsa”. O Antonio Carlos, do Paraná, é que é o dono e administrador do Blog. Ele posta alguns de meus artigos porque simplesmente solicitou autorização. Por aí se vê como o Lucas é precipitado e mentiroso.

Eu nunca debati com o aleivoso Lucas, ele bem sabe que eu não debato com protestantes. Refuto-os. Só lembro de ter refutado deste, um artigo com umas necessidades que ele escreveu sobre a “mortalidade da alma”. De lá prá cá ele nunca mais foi o mesmo e anda delirando cheio de mimimi escondendo que fugiu mesmo do debate com os membros da comunidade MSR, depois de vandalizar diversos tópicos para assim tentar conseguir a expulsão de minha parte como moderador, mas não conseguiu, ele debandou daquela comunidade de Orkut depois de ser vencido nos debates pelo membro Cris Macabeus.

No link abaixo, está a refutação que fiz ao risível artigo dele sobre a “mortalidade da alma”. Ali ele que caiu do cavalo por demonstrar que nada sabe sobre as Escrituras e a imortalidade natural da alma:



Continuava ele nos atacando:

Em seu blog herético, ele propaga algumas frases supostamente ditas por Cipriano, que defenderiam a tese da primazia do bispo romano. Digo “supostamente” porque na verdade não passam de adulterações esdrúxulas e das mais vergonhosas, do tipo que qualquer um que tenha um mínimo de decência, vergonha na cara e que preze pela credibilidade pode facilmente acessar a informação para confirmar tais declarações mentirosas. Mas, como tais sujeitos não dão a mínima para sua própria credibilidade (porque não a possuem), divulgam uma frase que teria sido dita por Cipriano:

O microscópico “teólogo” protestante Lucas, alega gratuitamente que adulteramos as palavras de Cipriano. Provaremos que o que faz o Lucas assim pensar é a própria ignorância que nele habita.

Sem qualquer conhecimento de causa cita a frase de Cipriano que transcrevemos do Hartel:

“Atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacerdócio… esquecidos de que os romanos não podem errar na fé”. (Epist. 59,n.14, Hartel, 683)

Para em seguida bradar:

Essa adulteração é tão vergonhosa que qualquer um que tenha um mínimo de decência poderia ir conferir na “Epístola 59” de Cipriano e verá que não existe absolutamente nada que sequer seja parecido com isso nessa epístola 59 de Cipriano:  http://www.newadvent.org/fathers/050659.htm

Para a triste infelicidade do Lucas, nossos protocolos e citações estão corretíssimos conforme o Hartel que citamos e também William A. Jurgens, editor e tradutor, de “A Fé dos Padres”, primeiro de três volumes, Collegeville, MN:. Liturgical Press, 1970, p 232. Ambas as fontes são anteriores ao uso popular da Internet. Digo isso porque o Lucas não passa de um simples usuário deste meio, sem qualquer aprofundamento sobre o que propala.

O ignóbil e raivoso Lucas foi incapaz de imaginar que o texto citado por nós, poderia estar em outra carta de Cipriano, que não segue a numeração estabelecida pelo protestante Philip Scarff. E esse é o caso.

Somos obrigados a seguir a numeração de Philip Scarff? Não! A nossa citação da Carta 59 ESTÁ CORRETA em outras traduções, só que na do Philip Scarff, ainda que com uma tosca tradução inglesa, está na 54, confira:

"Com um bispo falso apontado para si, hereges, eles se atrevem sequer a navegar e realizar cartas de cismáticos e blasfemos para a cátedra de Pedro e à Igreja principal, em que a unidade sacerdotal tem a sua fonte; eles nem pensaram que estes são romanos, cuja fé foi elogiada na pregação pelo Apóstolo, e entre os quais não é possível a perfídia de ter entrada. " (Cipriano, Carta 54, 14 a Cornélio de Roma, c. AD 252) http://www.newadvent.org/fathers/050654.htm

Observe que acabo de citar a mesma New Advent, que é editada pelo leigo Kevin Knight, citada pelos Lucas e que estranhamente está com a numeração de Scarff, mas confirma que citamos apesar da sua tradução grotesca do inglês.

A New Advent é composta pela digitação de voluntários espalhados pelo mundo. Certamente alguém resolveu postar ali o texto protestante que acabou confundindo o Lucas, que deduziu que por o mesmo estar no site protestante “ccel” era o texto “verdadeiro”.

Cai-cais, estrebuchos, trimiliques...
E para que Lucas estrebuche ainda mais depois de uma infantilidade dessa, estas são as elogiosas palavras do apóstolo Paulo a que se referiu Cipriano no trecho acima:

“A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados Santos: Graças a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Primeiramente, dou graças a Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé”. (Rm 1, 7-8). (conforme bíblias protestantes do João Ferreira)

Não há qualquer dúvida que a fé anunciada em todo o mundo é a dos romanos. Não há qualquer dúvida que a cátedra do apóstolo Pedro está em Roma, a Igreja principal. Se o Lucas tivesse o mínimo de sobriedade intelectual, teria percebido que citamos como fonte o Hartel, e não a moderna New Advent.

Com essa o precipitado Lucas Cata não contava. Suas gratuitas acusações emanam de seu erro crasso em não conhecer nada de Patrística e montar-se em um texto que achou na internet. Continuar dando ouvidos a suas sandices é perda de tempo, por isso desde agora só refutarei do seu artigo o que for menos idiota.

Além do mais, o jesuíta Maurice Bévenot (1897-1980) dedicou sua vida a acabar com as divergências convenientemente muito usadas pelos protestantes para negar o primado de Roma, restaurando as reais palavras do bispo de Cartago, eliminando as intervenções externas. Afirma Massey H. Shepherd Jr. da Universidade de Chicago:

“Um grande mérito do trabalho do padre Bévenot é que ele está livre da inconclusividade do argumento baseado no estilo de Cipriano e também da questão controversa do que Cipriano poderia ou não poderia ter dito sobre o primado romano. (...) Ele irá fornecer um importante corpo de prolegômenos cuidadoso e meticuloso para uma edição nova muito necessária de Cipriano.”

Pobre Lucas que se esforçava inutilmente com a desenvoltura de uma raposa para dizer que Cipriano nunca citou as palavras “Roma” e “trono”, ignorando o que citamos e outras Epístolas como a 51,8, onde Cipriano escreveu que: Cornélio foi feito bispo de Roma pela escolha de Deus e de Cristo, pelo testemunho favorável da quase totalidade do clero, pelos votos dos leigos presentes, e pela assembléia dos bispos. Foi eleito para o lugar de Pedro e para o grau do trono sacerdotal.

Vejamos ainda o que o Lucas omitiu por desconhecer a Patrística:

Cipriano, em momentos de reflexão e calma, chama a Igreja de Roma, "o trono de Pedro, o chefe da Igreja ... onde a sacerdotal unidade tem a sua fonte". (Carta 59, 14, Hartel, p. 683); "a raiz e mãe da Igreja Católica". (Carta 48, 3, Hartel, p. 607); ele próprio se comunica com o Bispo de Roma, com uma constância que merece os elogios dos romanos. (Carta 36, 4, Hartel, p. 575); o que se refere a direção do som e do governo da Igreja universal, que julga o caso de Basilides e Marcial para ser definitivamente fechado por conta do veredicto do Papa São Cornélio, tendo sido unidos a opinião dos Bispos. (Carta 67, 6, Hartel, p. 741); ele apela para o Papa Santo Estêvão de usar sua autoridade para depor Marciano, bispo de Arles. (Carta 68, 3, Hartel, p. 745); e declara categoricamente em duas ocasiões que estar com o Papa é estar com a Igreja Católica. (Carta 55, 1, p. 624), (Carta 48, 3, Hartel, p. 607)

Só isso já seria o suficiente para desmascarar as cascatas do Lucas Cata.

CANGA
Como o Lucas adora encangar lorotas para confundir ainda mais os que tenta enganar, juntou a estas que refuto, outras em que descaradamente defende que a Igreja Católica citada por Santo Inácio de Antioquia não é a mesma Igreja Católica de Roma.

Esse é o link do embuste citado por ele, repleto de omissões, citações adulteradas ou fora de contexto, inclusive atribuindo algumas ao Papa Gregório Magno:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/08/o-significado-de-igreja-catolica-nos.html

Com um sopro, vamos derrubar o castelo de cartas do Lucas:

Sofismava ele dizendo:

Além disso, o próprio Inácio de Antioquia escreve dizendo que a Igreja não foi fundada em Roma, mas em Antioquia:

“Devemos, portanto, provar a nós mesmos que merecemos o nome que recebemos (=cristãos). Quem é chamado por outro nome além deste não é de Deus, pois não recebeu a profecia que nos fala a respeito disso: ‘O povo será chamado por um novo nome, pelo qual o Senhor os chamará, e serão um povo santo’. Isto se cumpriu primeiramente na Síria, pois ‘os discípulos eram chamados de cristãos na Antioquia’, quando Paulo e Pedro estabeleciam as fundações da Igreja. Abandonai, pois, a maldade, o passado, as influências viciadas e sereis transformados no novo instrumento da graça. Permanecei em Cristo e o estranho não obterá o domínio sobre vós” (Inácio aos Magnésios, Versão Longa, Cap.10)

Pura desonestidade. Santo Inácio em nenhum momento neste trecho está dizendo que “a Igreja não foi fundada em Roma, mas em Antioquia”, mas dizendo que em Antioquia os discípulos de Jesus foram primeiro chamados de “cristãos”, quando Paulo e Pedro estabeleciam as fundações da Igreja. Veja só até onde vai a satânica desonestidade deste rapaz. Não sabe o Lucas que mesmo sendo fundada em Jerusalém a primeira Igreja católica, desde os tempos apostólicos, Roma é a sede e matriz desta mesma Igreja, para mostrar o glorioso triunfo de Deus em pleno coração do Império Romano, perseguidor dos cristãos no passado, pois Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra sua Igreja e as portas do Império caíram.

Outras ignorâncias e omissões do Lucas:

1- Lucas desconhece completamente que no tempo de Santo Inácio, Antioquia era uma província romana submetida a Roma tanto administrativamente pelo império romano perseguidor da Igreja, como eclesiasticamente pela Igreja de Roma.

2- Ele desconhece completamente que foi justamente aos da Igreja em Roma que Santo Inácio de Antioquia escreveu sua mais louvável e eloquente carta. Inácio também afirma o primado da Sé de Roma: "Roma preside a Igreja na caridade." (Carta aos Romanos Prólogo). - Significado de Presidir: ocupar a presidência de; Dirigir como presidente; Exercer as funções de presidente; Dirigir; superintender; orientar.

Esta carta também se difere das demais, por Santo Inácio não querer ensinar nada a esta Igreja; ao contrário, reconhece que ela é quem ensina (Inácio ao Romanos 3,2).

3- Como o Lucas nunca conhece o contexto do que cita, não notou ou omitiu que, enquanto Santo Inácio exalta a Igreja de Roma confessa que sua Igreja é mais humilde e pede oração as demais. Isso está no final da mesma carta do trecho citado pelo desatento Lucas:

“Sei que estais repletos de tudo o que é bom e, por isso, exortei-vos brevemente no amor de Jesus Cristo. Lembrai-vos de mim em vossas orações, para que eu possa alcançar a Deus. E [lembrai-vos também] da Igreja que está na Síria, da qual não sou digno de ser chamado seu bispo. Necessito da vossa oração unida em Deus e do vosso amor para que a Igreja da Síria possa ser digna, conforme sua boa ordem, de ser edificada em Cristo.” (Inácio aos Magnésios, Versão Longa, Cap.14)

4- A falácia do Lucas sobre as supostas frases do Papa São Gregório Magno “rejeitando” o título de “sacerdote universal” são caducas distorções dos inimigos da Igreja, já devidamente refutadas, confira:

Cabe lembrar que o Lucas sobre o Papa São Gregório Magno, como de praxe, também usou de extrema desonestidade intercalando frases de tempos e contextos diferentes para criar um sofisma diabólico de “recusa” ao cargo de Papa..

Ele pescou frases de quando São Gregório Magno era só um monge acanhado que se recusava a ser Papa quando inesperadamente foi eleito pelo povo e todos que o admiravam, chegando a fugir por timidez de assumir o cargo.

Ele pescou frases de quando o Papa São Gregório Magno, já Papa, condenava as atitudes do bispo João de Constantinopla que se auto denominou “sacerdote universal” sem a eleição de Roma e vendia malandramente isso como sendo dito do Papa Gregório em recusa ao cargo de Papa. Por aí vão as falcatruas deste jovem vassalo de Lutero.

Os protestantes desonestos estão sempre colocando palavras mentirosas na boca dos santos católicos de grande credibilidade para jogá-los contra a Igreja, visto que no meio deles não existe ninguém que junte uma mísera credibilidade para tentar isso.

Voltemos às lorotas do Lucas sobre suas acusações de “adulterações” dos textos de Cipriano:

No passo seguinte, dando um show de ignorância e desonestidade, o Lucas se supera nas divagações tentando a todo custo negar o primado romano e fazendo distorcido uso das palavras de Cipriano.

Ele começa sem qualquer noção da ordem cronológica dos fatos, invertendo tal ordem para acomodar suas sandices.

Ao contrário da ordem dos fatos que ele cita, primeiro Cipriano em meio a violenta tormenta provocada pelos hereges, havia convocado o Sétimo Concílio de Cartago, um concílio regional para decidir sobre o rebatismo os hereges que estavam retornando à Igreja. Ele assim o fez na África, porque recebeu com atraso uma carta do Papa Estevão que orientava não rebatizar os hereges, mas apenas recebê-los impondo-lhes as mãos, como sempre foi feito e assim o é até hoje. Pois se até mesmo o Lucas voltar para Igreja Católica, não precisará se batizar de novo se já foi batizado.

Na abertura daquele Concílio regional, Cipriano apenas referindo-se a igualdade dos bispos presentes, e não ao Papa, pois o Papa não estava presente, afirma:

“Pois nenhum de nós coloca-se como um bispo de bispos, nem por terror tirânico alguém força seu colega à obediência obrigatória; visto que cada bispo, de acordo com a permissão de sua liberdade e poder, tem seu próprio direito de julgamento, e não pode ser julgado por outro mais do que ele mesmo pode julgar um outro. Mas esperemos todos o julgamento de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único que tem o poder de nos designar no governo de Sua Igreja, e de nos julgar em nossa conduta nela.” (Sétimo Concílio de Cartago, presidido por Cipriano)

Naquele concílio os bispos africanos presentes aprovaram o rebatismo dos hereges. Chegando a sentença papal que condenou a decisão e ameaçava excomungar os que a apoiavam, Cipriano se desequilibra na escrita e cai em flagrante contradição. E é só aí que ele indaga em sua epístola contrariado: “Dá gloria a Deus quem, sendo amigo de hereges e inimigo dos cristãos, acha que os sacerdotes de Deus que suportam a verdade de Cristo e a unidade da Igreja, devem ser excomungados?” (Epístola 74)

Neste incidente estranho às suas posições constantes e oficiais, os críticos protestantes e racionalistas notaram o deslize de Cipriano:
“Quando Cipriano... tenta ainda conservar a unidade da Igreja, falta-lhe o solo sob os pés e as suas afirmações vacilam no ar. Consoante a sua noção da Igreja, a unidade deveria logicamente achar-se onde se acha o bispo de Roma”. (O Ritschl, Cuprian Von Karthago, Göttinger, 1885, p. 40 apud Leonel Franca. Protestantismo no Brasil. 3ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1952, p.46).

Harnack é do mesmo parecer:

“Indubitavelmente no conflito com Estevão pôs-se Cipriano em contradição com as suas opiniões anteriores sobre a importância da cátedra romana na Igreja” (op.cit.).

É fato indiscutível que Cipriano reconhecia a suprema autoridade da Igreja. Suas palavras são enfáticas.

Por exemplo, ao comunicar ao Papa que Felicíssimo e outros cismáticos partiram em direção a Roma, diz: “Atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacerdócio... esquecidos de que os romanos não podem errar na fé” (apud Leonel Franca. A Igreja, a Reforma e a Civilização. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Católica, 1928, p.109).

Em outra ocasião, assevera o bispo de Cartago que Roma é “a matriz e o trono da Igreja católica” (op. cit.). E que: “estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica” (op.cit.)

Não há dúvidas de que Cipriano reconhecia o governo universal do Papa. Suas expressões não permitem outra conclusão. E é com base nos escritos desse santo que o insuspeito Harnack conclui: “S. Cipriano reconheceu particular importância à Igreja de Roma, porque esta Sé era a Sé do Apóstolo, a quem Cristo especialmente conferia a autoridade Apostólica. Esta Igreja era para ele o centro da autoridade, da unidade, e a Mãe de todas as igrejas esparsas pelo mundo” (Dogmengeschichte, I, 384 apud Bertrand Conway. Caixa de Perguntas. Lisboa: União Gráfica, p. 328).

Porque há escritos de Cipriano que diferem?

Maurice Bévenot afirmou, que foi o próprio Cipriano quem escreveu o Textus Receptus para substituir o texto anterior durante a controvérsia do rebatismo dos hereges... teria feito isso não porque tinha mudado de idéia sobre o papado, mas porque Roma estava lendo mais nele do que pretendia e poderia apontar sua contradição.

O que ele fez por simples birra momentânea, foi reescrever de outro modo o que já tinha escrito. Convenientemente, é do conteúdo do posterior texto Receptus que os protestantes mais gostam para promover essas acusações sem fundamentos como as que aqui refuto.

Bévenot apontou que, no que diz respeito à controvérsia do rebatismo, Cipriano nunca apelou para a sua independência em relação ao Papa Estêvão. O desacordo de Cipriano com Estêvão era porque pensava estar Estêvão errado ... não porque ele estaria reivindicando uma autoridade sobre os outros bispos que não pertencem a ele (disto Cipriano não se queixa), mas porque ele está reconhecendo o batismo dos hereges.  Bévenot viu o problema como teológico e não canônico. (Mais adiante trataremos deste episódio do rebatismo dos hereges).

O parecer do Papa Estêvão acabou opor triunfar quando o grande bispo africano Santo Agostinho expôs claramente que a validade dos sacramentos não depende da santidade ou da dignidade do ministro. Uma frase de Estêvão adquiriu celebridade e mantém-se como regra de ouro: Nihil innovetur, nisi quod traditum est (“Nenhuma novidade, só a tradição”).

O Papa Estêvão foi o 23º Papa da Igreja e pontificou de 254 a 257. Provando que o Papa sempre foi o “chefe” de Cipriano, dizia o próprio Cipriano sobre dois Papas que pontificaram muito antes de Estevão, precisamente quando Cipriano foi informado da morte do Papa Fabiano:

“De fato, quanto é danosa para os súditos a queda de quem está como chefe, da mesma forma, ao contrário, é útil e salutar um bispo que se oferece aos irmãos como exemplo de firmeza na fé…” (Carta 9, 1).

Também ele assim escreveu ao Papa Cornélio:
(...) “Em todos vós a Igreja de Roma deu o seu magnífico testemunho, unida totalmente num só espírito e numa só fé.

Brilhou assim, irmão caríssimo, a fé que o Apóstolo constatava e elogiava em vossa comunidade. Já então ele previa e celebrava quase profeticamente a vossa coragem e a vossa indomável fortaleza. Já então reconhecia os méritos de que vos tornaríeis gloriosos. Exaltava as empresas dos pais, prevendo as dos filhos. Com a vossa plena concórdia, com a vossa fortaleza, destes luminoso exemplo de união e constância a todos os cidadãos . (...)”  (Carta 60, 1-2).

Cipriano escreveu que: Cornélio foi feito bispo de Roma pela escolha de Deus e de Cristo, pelo testemunho favorável da quase totalidade do clero, pelos votos dos leigos presentes, e pela assembléia dos bispos. Foi eleito para o lugar de Pedro e para o grau do trono sacerdotal. (Epístola 51,8)

Queira ou não o Lucas Cata, prevalece ainda hoje a decisão do Papa Santo Estevão de não rebatizar os hereges, decisão esta mantida por todos os Papas antes e depois de Cipriano.

Cipriano nunca questionou o primado de Pedro ou a liderança de Roma, apenas por uma falha pessoal pretendia rebatizar os hereges que retornavam à Igreja. Ele os queria desnecessariamente batizá-los de novo, mesmo com a reprovação do Papa Estevão que orientava:

“Se vêm hereges ter conosco, de qualquer seita que sejam, não se inove, mas siga-se unicamente a tradição, impondo-lhes as mãos para os receber para a penitência, tanto mais que os próprios hereges, duma seita ou outra, não batizam, segundo o rito particular de cada um, os que vêm ter com eles, mas simplesmente os admitem à comunhão”. (o Papa supunha naturalmente o Batismo conferido segundo a fórmula do Evangelho).

O impasse são tardou a se normalizar, pois ambos morreram mártires sob o imperador Valeriano,  Estêvão em 257 e Cipriano em 258. O sucessor de Estêvão, o Papa Sixto II, aparece em comunhão com os bispos do Norte da África, o que significa que atenderam às disposições da Santa Sé.

Pelo martírio, Cipriano certamente foi perdoado de seu erro e foi para a glória junto a Cristo. Pois todos os mártires da fé são santificados naturalmente.

Ele de fato foi um santo padre na África e prestou elevado serviço espiritual a comunidade, se tropeçou mesmo em ato menor do que os de São Paulo e São Pedro, na atitude do rebatismo dos hereges, foi por excesso de zelo à fé diante da tormenta dos cismáticos e hereges que assolavam a África.

Nos escritos de São Cipriano: De ecclesia unitate (c. 251), ele fica do lado do papa Cornélio contra o antipapa Novaciano.

É muita desonestidade do Lucas interpretar um texto sem levar em conta as circunstâncias que motivaram São Cipriano a descontrolar-se momentaneamente, ou desprezar tudo o que o santo já havia escrito sobre o papado e a Igreja de Roma.  Pergunto ao Lucas: o que é um único texto escrito em momento conturbado, perante a avalanche de escritos, inclusive de São Cipriano, proclamadores da monarquia papal?

Pelo que vimos, a honestidade é uma qualidade estranha aos escritos do Lucas. Ele não tem qualquer conhecimento sobre o que escreve. O ódio à Igreja Católica fundada por Cristo é o que o impele.

Ele agora pode chorar, espernear e estrebuchar à vontade, porque foi desmascarado mais uma vez. E para fechar com chave de ouro, indico como se não bastasse, onde o Lucas pode ler São Cipriano confirmando o primado e a soberania do bispo de Roma:

São Cipriano e o Primado de Pedro

O Santo trata deste tema no tratado “De Ecclesiae unitate” (Da Unidade da Igreja), que é dirigida aos confessores romanos quando estes, junto com Novaciano, se opunham ao papa Cornélio.

O texto do tratado acima é muito revelador: começa citando Mateus 16,18 e, embora afirme que a todos os Apóstolos foi conferido igual poder, logo traz um “no entanto” apontando que para manter a unidade, estabeleceu o Senhor com sua autoridade uma cátedra sobre Pedro, a quem foi dado o primado.

São Cipriano e a autoridade da Igreja de Roma

Nos escritos de São Cipriano encontra-se as evidências da autoridade do bispo de Roma sobre a Igreja. A primeira temos quando estoura a perseguição de Décio, em 250. São Cipriano se esconde, mas envia uma carta à Igreja de Roma explicando as razões que o motivaram a fugir:

“Creio necessário escrever-te esta carta para dar-te conta da minha conduta, da minha conformidade de disciplina e de meu zelo… Porém, ainda que ausente em corpo, estou presente em espírito…” (Epist. 20).

É evidente que ele reconhecia na Igreja de Roma uma autoridade a quem prestar contas, como ele mesmo afirma; do contrário, uma carta dirigida a Roma justificando a sua conduta teria sido desnecessária.

O Papa Cornélio pediu explicações a Cipriano em razão da consagração de Fortunato, que Cipriano tinha feito sem consultar Roma. Em resposta, Cipriano reconhece seu dever de trazer ao Papa todas as questões mais importantes e escreve se desculpando:

“Eu não te escrevi imediatamente querido irmão, porque não era algo tão importante e tão grave que você tivesse que ser notificado em seguida ... Eu esperava que você soubesse de tudo isso e tinha certeza de que você lembrava. É por isso que eu julguei que não era necessário comunicar-lhe com tal velocidade e urgência as loucuras dos hereges ... E eu escrevi sobre tudo aquilo, porque todos nós desprezamos, por o outro lado, e pouco lhe enviei os nomes dos bispos que estão a frente dos irmãos e não foram contaminados pela heresia. Foi a opinião unânime de todos desta região que enviasse-lhe estes nomes”. (Epístola 59,9)

Outra evidência também se encontra na Epístola 59. Nela vemos como alguns hereges em conflito com São Cipriano recorrem à Igreja de Roma por meio de cartas para que o Papa em favor deles. Embora São Cipriano não veja com bons olhos esta atitude, porque segundo o seu critério eles deveriam defender sua posição perante o seu próprio bispo, isto demonstra que inclusive da parte dos cismáticos havia o conhecimento de que a autoridade da Igreja de Roma era superior a das demais e, por isso, apelavam a ela. É notável também como nessa epístola, São Cipriano se refere à Igreja de Roma como a cátedra de Pedroe a Igreja principal de onde brotou a unidade do sacerdócio:ad ecclesiam principalem unde unitas sacerdotalis exorta est”.

Para desgosto do Lucas, definitivamente fica provado de fato, quem é e pratica tudo aquilo que nos imputava.

Cai mais uma vez a farsa do Lucas Cata.


Consultas:
Veritatis Splendor
Eder Silva
Rafael Rodrigues de Carvalho